As ruas se tornaram cenário da mobilização contra o governo Bolsonaro no último sábado, 29. A revolta da população com os rumos do país ficou expressa no Dia Nacional de Luta em que o povo exigiu vacina para todos, auxílio emergencial de R$ 600, emprego e a defesa dos direitos e serviços públicos.
Apesar de a mídia tradicional não ter repercutido a dimensão do #29m, foi um momento importante de mobilização, e sem dúvidas o maior ato contra o governo desde o início da pandemia, com atividades em todas as capitais e mais de 200 cidades, chegando a ter eventos em 14 países.
A calamidade sanitária no Brasil e a falta de perspectiva de melhora nas condições de vida justificaram a ocupação das ruas. O momento é crítico, contamos quase meio milhão de mortos, e muitos cartazes nas mãos de manifestantes apontavam que "o governo é mais perigoso que o vírus", denunciando que não há esforços para salvar vidas, e nem mesmo para garantir o mínimo para sobreviver.
A crise que enfrentamos só poderá ser superada com a união e luta do povo, mas esse foi só o primeiro passo. Precisamos seguir construindo nossa organização como classe trabalhadora para vencer Bolsonaro e seu projeto, e construir alternativas, com a garantia de vida digna e direitos para todos como prioridade.
Imagens
